segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Mais de cem pessoas fazem fila para "tatuagem solidária"

Seis tatuadores passaram este sábado (5) fazendo tatuagens em Brasília para arrecadar dinheiro para um asilo e uma creche no Distrito Federal. A ideia foi do tatuador Frederick Nascimento, o Lico, que reuniu outros cinco tatuadores voluntários para a ação.
O preço cobrado pelas tatuagens era R$ 100, mesmo para os trabalhos que, normalmente, custam até quatro vezes mais. Eles divulgaram a iniciativa nas redes sociais. Na abertura da loja, às 7h, já havia fila na porta. Até as 15h, 110 senhas já haviam sido distribuídas.
Dona de duas tatuagens, Edna Regina, estava fazendo outras duas. Moradora de Planaltina, ela disse que tirou o sábado para participar da iniciativa. "Sempre é bom ajudar. Com arte, é melhor ainda", disse.
A iniciativa chamou a atenção de Neyde da Costa, que foi ao estúdio na companhia das filhas, Deborah, de 16 anos, e Dayanne, de 28. Há três anos, a mãe e a filha mais velha fizeram juntas uma tatuagem de borboleta nas costas. Agora, aproveitando o dia solidário, Neyde levou Deborah para fazer uma igual. A jovem disse que a iniciativa é "bacana" e serve para acabar com o preconceito contra quem tem uma tatuagem.
O autor da ideia disse que ficou supreso com o movimento. Desde 2006 Lico doa um dia de trabalho para as instituições, mas esta foi a primeira vez que ele fez um "dia da tatuagem solidária".
Entre os tatuadores voluntários convocados por ele estava Polska, de Santos, que veio passar o dia em Brasília gravando a solidariedade na pele dos frequentadores.Até as 15h, 60 tatuagens já haviam sido feitas, de pequenos desenhos – muitos trazidos pelos clientes – e nomes. A previsão é de que o trabalho temine às 20h. Fonte:Globo.com/G1

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