

Moda Brasil:O que a levou a escrever sua tese sobre tatuagem?
Célia Antonacci Ramos: Durante meus estudos sobre grafite e pichação, tema este do meu mestrado em comunicação e semiótica, em São Paulo, percebi que aquelas imagens haviam migrado para o corpo, daí o interesse em pesquisar mais sobre o tema.
MB: Quando surgiu a primeira manifestação de tatuagem na humanidade?
CAR: A data está perdida entre o tempo e o espaço. O que se sabe é que foram descobertas múmias egípcias de sexo feminino com linhas e pontos tatuados pelo corpo, tendo um círculo salientando o abdome, no Egito antigo. Através dessas informações, podemos concluir que a tatuagem é uma técnica muito antiga.
CAR: A data está perdida entre o tempo e o espaço. O que se sabe é que foram descobertas múmias egípcias de sexo feminino com linhas e pontos tatuados pelo corpo, tendo um círculo salientando o abdome, no Egito antigo. Através dessas informações, podemos concluir que a tatuagem é uma técnica muito antiga.
MB: A tatuagem por muitos é vista como um símbolo de rebeldia. O que você acha disso? Ainda existe preconceito em relação a essa prática?
CAR: Um pouco ainda. A sociedade, mesmo nos dias de hoje, continua um pouco preconceituosa em relação a essa prática, mas acho que isto está acabado.
CAR: Um pouco ainda. A sociedade, mesmo nos dias de hoje, continua um pouco preconceituosa em relação a essa prática, mas acho que isto está acabado.
MB: Dentre a sua pesquisa, que informação ou fato foi mais curioso?
CAR: No livro tem vários trechos sobre curiosidades culturais a respeito da tatuagem. Os povos antigos utilizavam a tatuagem como símbolo de identificação para determinado padrão de conduta, ato religioso ou mesmo social. Por exemplo, na Nova Zelândia, a tatuagem era um símbolo de classe, só permitida aos homens livres. Os escravos não tinham direito a essa prática. Já os havaianos tatuavam a língua em sinal de luto. O mais curioso acontecia no Japão. A tatuagem de nome kakoushibori, que significa tatuagem escondida, era mais comum entre as mulheres, feita de pó de arroz ou óxido de zinco e não era visível, aparecendo apenas em determinadas circunstâncias. Por exemplo, quando o tatuado estava sob efeito de alguma excitação - em seguida do ato sexual, após um banho quente ou alcoolizado. Nessas situações, a tatuagem ressurgia com um contorno vermelho.
CAR: No livro tem vários trechos sobre curiosidades culturais a respeito da tatuagem. Os povos antigos utilizavam a tatuagem como símbolo de identificação para determinado padrão de conduta, ato religioso ou mesmo social. Por exemplo, na Nova Zelândia, a tatuagem era um símbolo de classe, só permitida aos homens livres. Os escravos não tinham direito a essa prática. Já os havaianos tatuavam a língua em sinal de luto. O mais curioso acontecia no Japão. A tatuagem de nome kakoushibori, que significa tatuagem escondida, era mais comum entre as mulheres, feita de pó de arroz ou óxido de zinco e não era visível, aparecendo apenas em determinadas circunstâncias. Por exemplo, quando o tatuado estava sob efeito de alguma excitação - em seguida do ato sexual, após um banho quente ou alcoolizado. Nessas situações, a tatuagem ressurgia com um contorno vermelho.
MB: Você acha que a tatuagem tem alguma relação com a moda?
CAR: Digamos que a roupa tem um significado para o corpo, é uma forma, um meio pelo qual a pessoa se expressa. A tatuagem também é uma forma de expressão, porém fica no corpo.
CAR: Digamos que a roupa tem um significado para o corpo, é uma forma, um meio pelo qual a pessoa se expressa. A tatuagem também é uma forma de expressão, porém fica no corpo.
Por Ana Karina Hahn, Fonte: http://www2.uol.com.br/modabrasil
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