sexta-feira, 26 de agosto de 2011

A CHAMADA ARTE NA PELE! (JACK TATTOO)


A chamada "arte na pele" cada vez mais perde o estigma marginal que costumava caracterizá-la e está nos corpos de pessoas de várias idades e classes sociais.
De uma simples marca tribal até gigantescos dragões, elas deixaram a clandestinidade para ganhar as ruas. As tattoos, hoje, no mundo da estética, são muito bem recebidas na recomposição de sobrancelhas, delineamento dos olhos e lábios, cobertura de manchas e cicatrizes.
Rapidamente, a tatuagem também passa a ser reconhecida como arte, graças a iniciativas de tattoo clubs de todo o mundo que promovem exposições, competições entre os melhores trabalhos e realizam convenções para a atualização e modernização dos métodos de aplicação e de assepsia.
Ranilson Ferreira Filho (Jack), e o mundo da tatuagem se misturam de uma maneira a qual não se sabe onde um começa e outro termina.

São mais de 20 anos dedicados a arte e também a ensinar esta arte a novos tatuadores, marcas e expansão do que hoje são conhecidas como tattoo shops no Brasil.
Jack vem de uma época onde se pensava que tatuagem era “crime”. Ninguém respeitável teria uma. Tatuadores não tinham lojas de portas abertas na rua.
Tudo era clandestino, escondido; o que gerava uma paixão e, até mesmo, um fetiche especial.
Mas Jack nadou contra a maré de discriminação, levando a tatuagem a outro patamar, ao estrelato. Graças a ele e mais alguns poucos sobreviventes da época, a tatuagem hoje é reconhecida como símbolo de moda, denominação de diferentes tribos e o mais importante, estilo de vida. Artistas, advogados e até delegados usam essa arte no corpo.
Mas como tudo isso começou?
Nada na vida de Jack foi fácil.
Desde a reprovação de sua família de militares, às primeiras tatuagens até as dificuldades das primeiras lojas, o êxito que lhe é conferido hoje foi conquistado a muito sangue, suor e...tinta.
“Tenho orgulho de hoje poder ver que sou parte da história. Se você me perguntasse naquela época se me imaginaria como estou hoje, minha resposta seria “sim”. Fui perseverante e sempre tive como meta evoluir como artista, pessoa e empresário. Ainda tenho muito a aprender e evoluir mas também vi, com meus cursos, workshops e viagens pelo mundo que também pude ensinar e proporcionar uma facilidade de informações que me foram negadas nos meus primeiros passos”.
Contando com uma rede de lojas por todo país, Jack não para.
E nada em seus planos foi de maneira tímida. “Um empreendedor nunca tem medo de arriscar. Agir com prudência, sempre, mas sem medo de correr um risco.
Tudo começa com uma pequena loja em São Caetano e depois de seis anos seguiu para a tão conhecida Galeria do Rock onde os passos ao sucesso foram dados.
Contando com a estruturação de um nome que se tornaria referência no Brasil e até no exterior, Jack abriu uma rede de lojas em São Paulo que se expandiu para outros estados de uma maneira gloriosa.
E sobra tempo para tatuar?  “Sempre arranjo um tempo para a minha arte. Antes de empresário, sou um tatuador. E foi a tatuagem que me proporcionou a vida, nome e sucesso que tenho hoje. Trato sempre de estudar e desenvolver novas técnicas que surgem. Além do mais, tenho clientes fiéis. Muitos me acompanham, praticamente, desde o princípio e se tornaram amigos. Não posso esquecer quem sempre esteve comigo ou de onde vem o que tenho. É nesse momento que deixo o empresário descansando para que o tatuador possa trabalhar. É por isso que conto com uma equipe competente em minhas lojas. Muitas vezes tenho que exercer a função de tatuador e fico tranquilo sabendo que minha rede conta com ótimos administradores que cuidam de meus interesses quando estou com meus outros afazeres.”
E os projetos não param. Entre os planos futuros estão propostas para um sistema de franquia da marca Jack Tattoo, um programa de televisão no formato reality show além de uma possível biografia contando, em detalhes, a vida de Jack.
“São muitos planos e pouco tempo. Recebo propostas todos os dias sobre novos empreendimentos e devo confessar que alguns são irrecusáveis. Agora, com a possível implementação do sistema de franquias, o lançamento da minha linha de Tattoo Wear (roupas, tênis etc.) e o programa de TV, minha agenda está cada vez mais apertada. Sinto falta de tatuar mais, mas tenho que me dedicar aos novos projetos também.”
Empresário, tatuador, produtor e hiperativo de plantão, Jack é um exemplo a ser seguido. Um ícone do que hoje conhecemos como tatuagem artística popular.
Mas, antes de tudo, um homem de respeito que, através de seu trabalho, provou que é possível ter sucesso e fama de maneira honesta e direta.

Sem comentários:

Enviar um comentário